30/04/2016
JORGE BUENO FILHO
SE VOCÊ É DEPRESSIVO, AFASTE-SE!!!! ! AQUI SÓ HÁ FELICIDADE!!!! ! SE IDENTIFICOU? SEJA MUITO BEM VINDO AO MEU MUNDO!!!! !
sexta-feira, 29 de abril de 2016
quinta-feira, 28 de abril de 2016
quarta-feira, 27 de abril de 2016
REINICIAR O BRASIL !!!! !
REINICIAR O BRASIL
A alegria (e homenagens esdrúxulas), de alguns deputados federais que votaram pelo sim à abertura do processo de impeachment deveria ser acompanhada com um profundo pesar.
Pesar porque antes de avaliar o mérito das chamadas pedaladas fiscais, é
necessário reconhecer que esta manipulação das contas públicas é a
consequência de um gravíssimo problema anterior: o Brasil parou de gerar
riqueza como deveria e isso agravou a crise fiscal do governo
federal, também pressionada por gastos mal feitos e um sistema
previdenciário que mostra sinais de esgotamento.
Mas é
chegada a hora de parar de dar prioridade ao passado e centrar esforços
na reconstrução do futuro. E nesse sentido, os analistas políticos tem
razão no sentido de afirmar que qualquer liderança política que estiver à
frente de nosso país tem pouquíssimo tempo para gerar condições que
mude o estado de espírito da população de um extremo pessimismo para uma
situação menos dramática e negativa.
Para isso é preciso medidas rápidas e certeiras para fazer vitaminar a nossa economia. E isso se faz a partir da produção.
Olhando
o panorama atual, uma oportunidade fundamental a ser considerada é
aproveitar o cenário cambial da atualidade e atuar em favor da
revitalização das exportações brasileiras de produtos industrializados.
Isso rapidamente gerará novos postos de trabalho e será um importante
apoio na reversão do quadro recessivo.
Os
números explicam melhor essa questão: Em 12 meses o Dólar no Brasil
aumentou 16%. Se considerarmos o cenário mais provável com o fim das
turbulências políticas, a moeda norte-americana estará valorizada em
pelo menos 36% (ficando ao redor de R$ 4,20). Isso significará que os
produtos brasileiros exportados ficarão, nesta proporção, mais baratos
no exterior.
E
esse é um bom pontapé inicial para voltar a vender mercadorias
industriais do Brasil no exterior, mercado que fomos grandemente
alijados nos últimos anos, por conta da miopia das políticas comerciais
de nossos governantes.
Em
2008 as exportações industriais brasileiras foram de US$ 70,6 bilhões e
em 2014 chegaram a apenas US$ 65 bilhões. O que salvou nosso comércio
exterior foram as commodities agrícolas e minerais que saltaram de US$
127 bilhões para US$ 160 bilhões no mesmo período.
Nada contra
exportar commodities, mas se lembrarmos, que, no início da década
passada as vendas externas nacionais contavam com 47% de produtos
industriais (tirando os semielaborados) e em 2014 esse percentual fechou
em apenas 29%, temos a evidência de que há algo errado com a rota da
industrialização brasileira.
Pegando
novamente o comparativo entre 2008 e 2014, as exportações globais
registraram alta de 19,6%, sepultando-se assim o argumento de que a
crise financeira internacional foi a causadora das atuais dificuldades
brasileiras.
Se
as vendas externas de nosso país tivessem esse mesmo desempenho, a
indústria brasileira estaria gerando cerca de R$ 67 bilhões a mais em
faturamento, o que resultaria em uma massa salarial adicional da ordem
de R$ 17 bilhões, gerando esse valor um potencial da ordem de 700 mil
empregos diretos.
Logico que
existem desafios – além do câmbio favorável – para se chegar a tais
números: o BNDES teria de abrir linhas de crédito mais favoráveis para
investimentos e capital de giro para empresas exportadoras; a Agência
Brasileira de Promoção as Exportações – APEX Brasil deveria avançar e
potencializar a sua atuação de promoção comercial internacional.
Mas
tudo isso é plausível e até simples de se fazer em um governo bem
organizado e focado em resultados. O Rio Grande do Sul, inicialmente, se
beneficiaria através de seus polos calçadista e moveleiro.
Esperemos
que caminhos como esse passem logo a serem trilhados para o bem do nosso
futuro, não esquecendo de agendas prioritárias como melhoria da
educação, saúde, segurança pública, da nossa infra-estrutura e
logística, além das condições internas para empreender.
27/04/2016
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